Ruas cheias de buracos, pelas quais chega a ser difícil transitar, continuam sendo alvo de reclamações por toda a cidade. Moradores dos bairros Universitário, Morumbi e Beija-Flor denunciam a situação precária do asfalto, que, em períodos de chuva, ganha contornos ainda piores, quando vira ponto de água empossada e criadouro de Aedes aegypti. Questionado sobre a situação, o subsecretário de Infraestrutura, Wilson Franco, voltou a afirmar que a capacidade da Usina de Asfalto do município permite produção bastante superior, mas, devido à falta de funcionários para as frentes de trabalho, o serviço ainda é executado de forma lenta. “Estamos fazendo, em média, seis caminhões de asfalto por dia e, para aumentar, depende de contratar mais pessoas”, reforça. Segundo Franco, outra agravante da operação é a incidência de chuvas, o que dificulta a aplicação de massa asfáltica. “Na terça-feira, por exemplo, perdemos tudo o que fizemos e isso atrasou a programação de serviços em duas semanas”, revela, destacando que bairros como Morumbi e Pacaembu já deveriam estar concluídos, mas sequer teve as obras iniciadas. “Neste momento, estamos no Parque das Américas, Boa Vista, Estados Unidos e com uma equipe volante nas avenidas centrais. Outra equipe deve se deslocar para o Jardim Maracanã, porque uma rua ficou sem cobrir devido ao escoamento de água”, completa. No feriado prolongado de carnaval, Franco afirmou que o trabalho será interrompido para dar folga aos funcionários, com exceção de duas equipes, responsáveis pela limpeza e operação tapa-buracos, que permanecerão em esquema de plantão. Em relação ao aumento de efetivo operacional, a expectativa é de que as dez pessoas contratadas para reforçar a operação já estejam trabalhando nos primeiros dias da próxima semana. “Falta só definir questões trabalhistas”, finaliza.