Local conhecido como “Rua do Índio”, prolongamento da rua Maria Belcholina Xavier Félix, que ocupa parte de áreas de segurança do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), da Prefeitura e Área de Preservação Permanente (APP), no bairro Mangueiras, teve a manhã de ontem bastante movimentada com a presença de servidores da Cohagra, Secretaria de Trânsito, Transportes e Defesa do Patrimônio Público (Settrans) e da Administração.
O motivo foi a demolição de cinco barracos construídos ilegalmente no local e a limpeza da área. O trabalho para a desocupação do local teve início em 2006, quando ali moravam 26 famílias. Todas elas foram notificadas a deixar a área e, inclusive, algumas foram transferidas durante este período para o Residencial 2000. Atualmente, 13 famílias ainda estão na área, aguardando a construção de 184 unidades habitacionais no bairro Gameleira 3.
De acordo com Ronaldo Cunha Freitas, diretor Jurídico da Cohagra, o processo licitatório para a construção das casas já foi concluído e dentro de trinta dias a obra deverá ter início. As unidades serão construídas pelo Projeto Associação João de Barro.
Segundo ele, neste primeiro momento será solicitada à Associação a construção urgente de 54 casas para abrigar as famílias do Mangueiras e outras da Vila Esperança. Já na próxima semana os moradores da “Rua do Índio” vão assinar termo de adesão para a futura transferência.
De acordo com o diretor do Departamento Central de Gestão Patrimonial, da Secretaria de Administração, Emanuel Lamas, duas notificações foram feitas pela Settrans durante o trabalho de demolição e limpeza. Uma foi para que morador retirasse animais que ficam em Área de Preservação Permanente e outra para o dono de um ferro-velho que funciona ilegalmente no local.