CIDADE

Procon local ainda sofre com falta de funcionários

Há quase dois meses na coordenadoria do Procon, o petista Sebastião Severino Rosa ainda negocia com a Prefeitura e faculdades de Uberaba, a reformulação do quadro

Mônica Cussi/PMU
Publicado em 21/07/2009 às 00:19Atualizado em 17/12/2022 às 05:10
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Há quase dois meses na coordenadoria do Procon, o petista Sebastião Severino Rosa ainda negocia com a Prefeitura e faculdades de Uberaba, a reformulação do quadro de funcionários. Ele admite que o funcionamento ainda não é o ideal porque faltam dois assistentes jurídicos, três estagiários, dois fiscais e uma secretária, que ajudariam a regularizar a prestação de  atendimento.

Severino relata que está encaminhando a demanda aos responsáveis e quer manter parceria com instituições, para que se reforcem o trabalho realizado no Procon. Como o órgão atende diretamente aos consumidores, o coordenador já acionou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); promotor de Defesa dos Consumidores, Carlos Valera; a Defensoria Pública, e até o 4º BPM e secretarias de Agricultura e Educação. “Isso porque quero realizar projetos e necessito da colaboração de todos esses órgãos” diz.

Com a Secretaria de Agricultura, ele quer colocar em prática o Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e com a Secretaria de Educação, onde há uma reunião agendada para o dia 28. O tema do encontro será o projeto Procon Mirim, que tem como finalidade envolver escolas públicas na formação de pequenos cidadãos. Sebastião explica que professores e alunos participarão do projeto, e quer já colocar em prática no início do segundo semestre. Ele ressalta que o projeto não envolve muitos recursos financeiros, porque depende mais da boa vontade do Procon e dos envolvidos.

A intenção do novo coordenador é de incrementar o sistema de defesa do consumidor, com parcerias que podem agilizar o atendimento e, principalmente, a troca de informações.

O Procon tem atualmente uma média de mil atendimentos por mês, e os que lideram a lista de reclamações são as financeiras de cartões de crédito e, em seguida, as operadoras de telefonia.

Sebastião reconhece que mesmo com o desfalque de pessoal, os consumidores não ficaram sem esclarecimentos, em pelo menos 90% dos casos. “Temos casos que são mais demorados, porque dependem de processo administrativo, mas outros são resolvidos no mesmo dia”, conta.

Além disso, o coordenador alerta os consumidores para os horários de pico na procura pelo serviço, indicando que o horário de almoço e o início da tarde são os mais tumultuados.

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