
(Foto/Divulgação)
A apresentação do projeto da Nova Rua do Comércio marcou, nesta quarta-feira (10), o início do processo de revitalização do Centro Popular de Compras (Camelódromo) em Uberaba. O projeto, apresentado aos permissionários, prevê a criação de um espaço mais seguro, acessível, sustentável e atrativo para comerciantes e consumidores.
Com investimento previsto de R$ 2.716.846,59, a obra deve durar cerca de oito meses, com entrega estimada para antes do Natal de 2026.
Durante a reunião, a prefeita Elisa Araújo destacou que o diálogo com os permissionários antecedeu o desenho do projeto. “Tudo se encaixa nos projetos que já estamos trabalhando, como o Viva o Centro e a Lei de Incentivos Tributários”, afirmou, lembrando que as ações reforçam também iniciativas ligadas ao turismo impulsionado pelo título de Geoparque da Unesco.
O secretário de Desenvolvimento Social, Ernani Neri, ressaltou que muitos permissionários aguardavam melhorias há mais de duas décadas. “Por determinação da prefeita Elisa e com o empenho da Prefeitura, vamos promover essa mudança conceitual do espaço. E, mais do que isso, em alinhamento com outros parceiros, vamos capacitar os empreendedores, oferecendo novas alternativas para eles, regulamentando os contratos de trabalho e outras formas de melhorias”, disse.
A coordenadora do Programa Desenvolve Uberaba, Erika Cunha, explicou que o projeto apresentado é resultado de pesquisas de campo feitas com os permissionários. Segundo ela, o diagnóstico levantou condições de trabalho e expectativas sobre o futuro do espaço.
“Depois desse diagnóstico, viemos mostrar o que é o programa e onde eles estão inseridos nesse contexto. Diante disso, esclarecer como faremos toda a revitalização do Camelódromo, trazendo a melhoria do Centro com a Nova Rua do Comércio”, afirmou.
A presidente da Associação dos Permissionários, Juliana Mara Souza, avaliou positivamente o projeto. “Esse programa veio realmente para mudar a história do centro da cidade. Estamos esperançosos. O nosso desejo é que dê certo”, disse.