Queimadas e erosão no Residencial Dom Eduardo prejudicam qualidade de vida dos moradores. Área de preservação permanente próxima às ruas Jorge Cussi e Ilídio Moreira possui uma mina d’água, o que não evitou o fogo nas margens. As chamas destruíram parte da vegetação e acabaram com árvores frutíferas plantadas pelos moradores.
O aposentado José Vanderlei conta que está preocupado, pois outras queimadas podem acontecer no lugar. De acordo com ele, o processo de erosão acelerado já derrubou várias árvores e pode acarretar outros riscos à comunidade.
O diretor de Recursos Ambientais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, José Sidney da Silva, ressaltou que áreas como a mencionada são geralmente de responsabilidade dos condomínios, mas necessitam de manutenção. Segundo José Sidney, nessa época do ano as queimadas são frequentes e na maioria das vezes são provocadas pelos próprios moradores. “Esse ato é considerado como crime ambiental, previsto no Código Ambiental do município. Por isso, é recomendável que a população faça a denúncia para que as devidas providências sejam tomadas”, enfatizou.
Outra orientação refere-se à limpeza de terrenos e colaboração da comunidade, para que atuação dos órgãos responsáveis seja eficaz.