Em decorrência do aumento do número de vítimas da gripe suína, a chamada A (H1N1), em Minas Gerais e no restante do Brasil, o Santuário de Nossa Senhora d’Abadia de Água Suja, na região do Alto Paranaíba, em parceira com a Secretaria de Saúde de Romaria, tomou algumas medidas de prevenção este ano. Foram restringidos alguns rituais religiosos tradicionais nesta época e eles deverão ser evitados. A organização da festa alertou os romeiros para não tocar nem beijar as fitinhas. Além disso, a recomendação é para que não segurem no corrimão da escadaria que dá acesso à igreja. Outra medida é evitar os contatos físicos, como os apertos de mãos durante a saudação da paz e abraços nas celebrações. Na entrada do santuário, os católicos encontrarão a pia de água benta seca. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a decisão foi tomada porque a igreja é um lugar fechado e tem a expectativa de atrair cerca de 120 mil fiéis, que virão de todo o país. Postos de informação sobre a doença estão sendo instalados na entrada da cidade e na praça do Santuário de Nossa Senhora d’Abadia de Água Suja. Uma equipe da Vigilância Sanitária foi criada neste ano pela Prefeitura de Romaria, para fiscalizar a alimentação vendida em barracas durante a primeira quinzena deste mês. Caixas d’água com torneiras foram colocadas em pontos estratégicos para os romeiros lavarem as mãos e 24 banheiros químicos estão sendo distribuídos na área próxima ao santuário. Já em Uberaba, os cuidados principais na Festa da Abadia ficaram por conta da Vigilância Sanitária, que tem fiscalizado a alimentação vendida em barracas durante esta quinzena. “Há mais de dois anos não enfeitamos a padroeira da cidade com fitas e não temos pia de água benta, por uma questão de higiene”, afirmou padre Jacaúna, pároco do Santuário de Nossa Senhora d’Abadia em Uberaba, mostrando que a prevenção já existia. “Este vírus só serviu para que ficássemos mais atentos à saúde”, completou.