A falta de estrutura de uma rua situada no bairro Residencial 2000 tem tirado o sossego dos moradores. A rua João Basílio de Oliveira, antiga rua K, é a última do bairro e até hoje ainda não foi asfaltada.
A dona-de-casa Claudete Felisbino, que reside no bairro há cinco meses, entrou em contato com o Jornal da Manhã cobrando providências, pois os moradores convivem com poeira ou barro. Ela disse que quando chove, qualquer tipo de tráfego pelo local fica impossível, até mesmo de bicicleta.
Claudete contou que há cerca de um mês a mãe dela passou mal, com início de parada cardíaca, e foi um custo para colocá-la na ambulância, pois o veículo não conseguiu se aproximar da residência. “Até os mototaxistas se recusam a entrar aqui”, disse ela.
Ainda de acordo com Claudete, a empresa responsável pelo serviço de infraestrutura no bairro alega que ainda não fez o asfalto porque o Codau não rebaixou os bueiros. A moradora disse que entrou em contato com o Codau, onde primeiro ouviu que não teriam a máquina para fazer o serviço, e depois pediram um prazo de quatro meses.
A resposta deixou Claudete preocupada, pois a construtora responsável pelo trabalho teria dito que tem prazo até o mês de junho para concluir o serviço.
A reportagem do JM entrou em contato com o Codau. A assessoria de imprensa informou que, segundo o diretor de Desenvolvimento e Saneamento, Antônio Almeida, a antiga rua K do Residencial 2000 está liberada para a empreiteira, contratada pela prefeitura, para realizar o serviço de asfalto.
O diretor também informou que a posição dos Poços de Visita (PV) não interfere na execução da obra, e assim que o asfalto estiver concluído o Codau irá rebaixá-los. “Essa medida (de mantê-los na posição mais alta) visa conservar o PV para evitar desmoronamentos internos e, por consequência, obstruir a rede de esgoto, causando maiores problemas para os moradores”, explicou Antônio Almeida