Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) reagiu de forma negativa à decisão do Governo Estadual
Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) reagiu de forma negativa à decisão do Governo Estadual de contratar novos professores para substituir os servidores grevistas.
De acordo com Sônia Regina Monte, presidente do Sind-UTE em Uberaba, a atitude constitui uma ação inconstitucional, já que o direto à greve é garantido para todos os trabalhadores. “É um passo atrás no processo democrático mineiro. Será que estamos voltando à época do coronelismo?”, ironiza a líder sindical.
Questionada sobre a possibilidade de que os servidores que aderiram à greve percam seus cargos após a designação, Sônia explicou que a legislação é clara ao prever a garantia do emprego em caso de paralisações como essa, que no caso do Sind-UTE já dura mais de duas semanas. “Volto a afirmar: ninguém vai perder o emprego, não é possível que isso aconteça com servidores contratados ou efetivos!”, ressalta.
Para Sônia, a manobra pode inclusive ser considerada repressiva, visto que pressiona e inibe a adesão à mobilização, em uma clara tentativa de desarticular o movimento e impedir seu crescimento.