Representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte) prometem ir à Justiça, caso o governo estadual não pague o prêmio por produtividade aos servidores designados. Até o momento, apenas os funcionários efetivos e efetivados receberam o benefício.
Sônia Regina Monte, presidente do SindUte, lembra que o trabalho dos designados tem a mesma importância que o executado pelos efetivos e efetivados. “Por isso, os direitos deles também devem ser respeitados”, afirma, lembrando que espera a resposta da secretária de Estado de Educação, Vanessa Guimarães Pinto, para breve, “conforme ela mesma prometeu.”
A dirigente sindical destacou também que o prêmio pago à categoria já não foi o esperado. “Recebemos, mas não 100%, pois foi feita uma média envolvendo o desempenho de cada empregado e as notas das escolas no Plano de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (Proeb). Além disso, a chegada deste recurso ao nosso contra-cheque estava prevista para ocorrer em setembro e só veio em outubro”, protesta.
A presidente do SindUte também criticou, mais uma vez, a demora do governo em conceder o reajuste da remuneração mensal pleiteado pela classe. “Nossa luta é pelo piso salarial, mas conversei com o deputado estadual Wellington Prado, em Uberlândia, no dia 16, e ele disse que o governo estadual já encaminhou o plano orçamentário para 2010 e, nele, não consta verba para atender esta exigência nossa”, pontua. “No entanto, ainda de acordo com este deputado, há o pedido de R$ 3 milhões para o término do Centro Administrativo. Se essa situação for confirmada, estaremos diante de mais um descaso deste governo”, complementa.
Sônia Regina informa que aproveitou a ocasião para solicitar apoio do deputado a esta causa do SindUte.