Taxistas reclamam da concorrência com veículos clandestinos e de carros particulares que ocupam as vagas destinadas ao serviço
Taxistas reclamam da concorrência com veículos clandestinos e de carros particulares que ocupam as vagas destinadas ao serviço de táxi.
O proprietário de uma frota, que prefere preservar a identidade, conta que os donos de veículos particulares não respeitam os espaços específicos para táxi e não admitem levar advertências. “Eles acabam chamando a gente para briga, ninguém respeita o nosso trabalho e insiste em utilizar de pontos inadequados para estacionamento”, pontuou.
O taxista Luciano Rodrigues ressalta que veículos clandestinos também são responsáveis pela desvalorização do profissional regulamentado. De acordo com ele, a fiscalização não é adequada. “A gente até acredita que existe a fiscalização, mas até então não vemos essa inspeção na rua, ela pode até existir no papel, mas a gente não vê na prática”, protestou.
Segundo o chefe de Seção de Transportes Especializados, Carlos Roberto de Freitas, o cadastro da pasta está com 183 permissões cedidas pelo município. Ele explica que, apesar de as denúncias contra clandestinidade serem feitas, a maioria não possui aspectos que caracterizem aplicação de multas ou resultem em apreensões, pois não tem consistência. “Nós estamos trabalhando na medida do possível, mas não podemos autuar um carro sem as devidas provas”, ressaltou.
Em 2008, 15 placas foram cedidas através de processo de licitação. Freitas lembra que em abril terminou o prazo para todos os táxis da cidade estarem padronizados, sendo os carros de cor branca com a faixa quadriculada. Anualmente é feito uma renovação do cadastro junto ao órgão.
Para resolver de uma vez o problema, Carlos Roberto esclareceu que as permissões deverão ser renovadas em uma mesma data, tendo como vencimento o mês de dezembro. “Anteriormente, os vencimentos variavam de acordo com cada veículo, e isso dificultava nossa organização, agora será diferente”, finalizou.