O descarte de pilhas e baterias exige um cuidado especial por parte dos consumidores, porém na cidade é difícil encontrar pontos que recebam estes materiais e forneçam um destino adequado. Para o técnico em telefonia, Arllen Marconde, não existem pontos de descarte na cidade. “Já tenho mais de 10 quilos de baterias, já procurei um local para depositá-las. As lojas autorizadas recolhiam as baterias, porém, agora não fazem esse trabalho mais”, conta.
De acordo com o vendedor de aparelhos portáteis, Rafael Venâncio, é importante dar um destino correto para as pilhas e baterias. “Um bateria contém várias substâncias químicas que podem contaminar o meio ambiente, além de serem tóxicas aos seres humanos”, afirma.
O vendedor ainda conta que é preciso tomar cuidado com baterias vendidas no mercado paralelo. Ele explica que baterias de celulares originais possuem uma tarja de identificação que indica ao consumidor quando o excesso de umidade prejudicou o funcionamento. “Caso a bateria pegue umidade, seja de suor ou respingos de água, ela terá um item que ficará vermelho. A bateria pode ficar inchada e isso significa que ela não poderá ser utilizada”, ressalta.
Descarte. De acordo com Fábio Fonseca de Andrade, gerente regional dos Correios, a agência central dos Correios executa o projeto Cata Pilhas, que recebe o material e o encaminha para uma entidade especializada no descarte. “Na região de Uberaba temos oito agências que também fazem a coleta de pilhas e baterias”, explica.
O subsecretário de Meio Ambiente e Turismo, Rodrigo Borges Barros, conta que na secretaria também existe um ponto de coleta deste material. “Toda a população pode depositar as pilhas e baterias que não são mais usadas e que iriam para o lixo”, esclarece.