Trânsito perto da Uniube terá mudanças

Trânsito no entorno da Universidade de Uberaba continua motivando reclamações de estudantes e motoristas que passam pelas imediações, especialmente nos horários de maior fluxo de carros e pedestres, das 18h às 22h30.   Para o universitário Jean Montes, ocorrências de atropelamentos e pequenas batidas já se tornaram fatos comuns no local. “Além de carros estacionados em locais proibidos e na contramão, principalmente na rua do estacionamento da Uniube”, reclama.   Segundo ele, a atuação de policias militares e guardas municipais tem sido inexpressiva se considerado o caos que se instalou no tráfego de veículos e pessoas na área da universidade. “Para som alto a GM aparece, mas para evitar atropelamentos, nenhum sinal deles”, observa.   Equipe do arquiteto curitibano Jaime Lerner, contratada pela Prefeitura para a realização dos relatórios com possíveis intervenções no trânsito – inclusive das imediações da Uniube – deixou Uberaba no mês de março. Na ocasião, a Secretaria de Planejamento aguardava o envio de documento oficial do arquiteto para que as modificações necessárias e possíveis fossem anunciadas.   Titular da pasta Karin Abud Mauad afirmou na sexta-feira, que as propostas da equipe de consultores de Lerner já foram finalizadas e acenou com modificações nos primeiros dois, dos três pontos que devem ser executados nos próximos 90 dias. “Vamos concluir a João Pinheiro e iniciar as intervenções no trânsito e urbanísticas no trecho que compreende do Aeroporto Mário Franco à avenida Antônio Rios”, garante. Segundo Karin, no entorno da universidade, as obras incluirão desde adição de faixa de pedestres à instalação de semáforos.   De acordo com o prefeito Anderson Adauto, a implementação das obras foi anunciada imediatamente, pois, como a equipe de Lerner é reconhecida nacionalmente como uma das melhores do País, a população não foi consultada previamente sobre a execução do projeto. Segundo ele, a intenção é utilizar as primeiras manobras como termômetro para as demais. “Para ver se as mudanças realmente surtiram efeito”, afirma.