Uberaba está entre as 80 cidades mais bem avaliadas de Minas em gestão fiscal

Uberaba alcançou nota 0,8800 no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) 2024, ficando na 593ª posição no ranking nacional e em 76º lugar entre os municípios mineiros. O resultado indica equilíbrio nas contas públicas, de acordo com os parâmetros usados pela Firjan para avaliar a saúde financeira das cidades.  

O IFGF é um estudo anual elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que mede a qualidade da administração financeira dos municípios brasileiros. A pontuação varia de 0 a 1 e quanto mais próxima de 1, melhor é o desempenho fiscal da cidade. O índice serve como ferramenta de transparência e apoio à gestão pública, ajudando tanto a população quanto investidores a compreender a situação financeira das prefeituras.

No levantamento de 2024, Uberaba obteve nota máxima (1,00) em Autonomia e Liquidez, além de 0,9949 em Gastos com Pessoal, demonstrando que o município mantém equilíbrio entre arrecadação e despesas e consegue honrar suas obrigações sem deixar dívidas para o exercício seguinte. O único ponto que apresentou desempenho inferior foi o de Investimentos, com 0,5251, indicando espaço para ampliar a aplicação de recursos em obras e melhorias para a população.

O índice é composto por quatro indicadores de igual peso: Autonomia, que mede se a arrecadação local é suficiente para sustentar a estrutura administrativa da Prefeitura e da Câmara Municipal; Gastos com Pessoal, que avalia o quanto da receita é comprometido com salários e aposentadorias; Liquidez, que mostra a capacidade da Prefeitura de pagar suas obrigações no curto prazo, e Investimentos, que representa o quanto do orçamento é destinado a projetos que geram bem-estar e desenvolvimento. 

Os resultados do IFGF são classificados em faixas que vão de A (gestão de excelência) a D (gestão crítica). Cidades com pontuação acima de 0,8 são consideradas de boa gestão fiscal, caso de Uberaba. Os dados utilizados no cálculo são oficiais e fornecidos pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), por meio do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi).