CIDADE

Volta às aulas coloca frota completa nas ruas

São 115 veículos habituais circulando pela cidade com o fim das férias escolares, a frota de ônibus na cidade de Uberba está com a quantidade máxima

Publicado em 02/02/2010 às 01:23Atualizado em 20/12/2022 às 08:19
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Desde ontem, a frota de ônibus coletivo de Uberaba está circulando com a quantidade máxima. De acordo com o superintendente de Trânsito e Transporte da Prefeitura, Claudinei Nunes, as empresas prestadoras do serviço chegam a tirar 30% dos automóveis das ruas no período de férias letivas. “Mas agora, com o início das aulas, o número volta para 115 veículos habituais”, afirma. De acordo com Claudinei, a expectativa é de que o fluxo de passageiros seja intensificado a partir do dia oito, quando as escolas estaduais e municipais darão início às suas atividades.

“A linha de maior demanda, Boa Vista–Volta Grande, chega a receber 10 mil pessoas por dia”, afirma o superintendente, destacando que o público estudantil total deve chegar perto de 16 mil pessoas. Problemas. Mesmo com a diminuição significativa do movimento de passageiros, o superintendente afirma que 12 multas já foram aplicadas às duas empresas de transporte da cidade, a maioria delas por atrasos. “O interessante é que a maioria dos problemas ocorre em linhas pequenas, como o Josa Bernardino, por exemplo, em que não há ônibus para reposição em caso de quebra”, explica. “Sendo assim, quando acontece algum problema, pode demorar até 40 minutos para haver a reposição”, completa. Conforme foi fiscalizado pelo sistema de monitoramento da PMU, a cada 10 minutos de atraso, a notificação recebida pela prestadora do serviço prevê multa de R$ 450. Em relação às reclamações que chegam ao setor de Ouvidoria do Transporte, localizada no Centro Administrativo, Claudinei Nunes afirma que a maior parte delas se refere a atrasos, superlotações e falta de urbanidade dos funcionários responsáveis pelo serviço. “Nas férias, as mais denunciadas foram Tutunas–Cartafina, Uberaba I e Boa Vista, mas, ao iniciar as aulas, o problema se concentra nas linhas que dão acesso aos centros de educação. A linha Cássio Resende–Uniube, por exemplo, é uma das campeãs em reclamações”, observa. Segundo ele, uma mudança de comportamento por parte dos usuários tem chamado a atenção, desde a transição das prestadoras do serviço. “As pessoas ficaram mais otimistas. Mesmo quando há uma denúncia, sempre vem acompanhada por uma sugestão”, concluiu.

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