A polícia da África do Sul decidiu deportar dez torcedores argentinos que chegaram ao país ontem para assistir aos jogos da Copa. Parte deles tem antecedentes criminais e todos pertencem a barras bravas, grupos de torcedores conhecidos pelo fanatismo e pelo comportamento violento nos estádios. Um deles cumpria pena em liberdade condicional e outro já foi processado por tentativa de homicídio.
O governo argentino nega que tenha patrocinado ou apoiado a viagem e diz que deu uma lista com nomes dos torcedores perigosos às autoridades sul-africanas, para colaborar com a segurança.
Há dez dias, outro grupo com 40 barras chegou à África no mesmo avião que a seleção argentina. Mas a Associação Argentina de Futebol (AFA) negou qualquer relação com os torcedores. Oito policiais federais argentinos viajaram à África do Sul para ajudar autoridades locais com os baderneiros.