ESPORTE

Rio Branco confirma desistência do Mineiro

Publicado em 11/11/2009 às 22:19Atualizado em 20/12/2022 às 09:33
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Conforme notícia divulgada agora à tarde pelo Portal Uai, o Rio Branco de Andradas, um dos mais tradicionais clubes do futebol de Minas Gerais, enviou um ofício à Federação Mineira de Futebol nesta terça-feira, confirmando a sua desistência de participar do Módulo I de 2010. Semifinalista na edição de 2009, o Azulão cederá sua vaga na elite ao América de Teófilo Otoni, terceiro colocado do Módulo II na atual temporada. Ao pedir licença à Federação Mineira, o Rio Branco também desativou o seu departamento de futebol profissional, devolveu o Estádio Parque do Azulão à Prefeitura de Andradas, pondo fim, assim, ao regime de comodato que vigorava, e encerrou a parceria de patrocínio com a Icasa Louça Sanitária, iniciada em 1987.   No futuro, ao retornar às suas atividades no futebol profissional, o Rio Branco terá que disputar a Segunda Divisão do Mineiro, competição que está abaixo dos Módulos I e II. Azulão. O motivo que levou o Rio Branco a desativar o seu futebol por tempo indeterminado foi o custo alto de manutenção e reformas do Estádio Parque do Azulão, que pertence à Prefeitura, mas que estava sob administração do clube desde 1999, por regime de comodato.   A direção do Rio Branco entendeu que seria melhor tentar construir um estádio próprio, em parceria com empresas locais, a seguir retocando o imóvel da prefeitura, para atender às exigências anuais de capacidade e segurança, feitas pela Federação Mineira de Futebol e pelo Corpo de Bombeiros. Nesse período sem futebol, o Rio Branco tentará viabilizar a construção do seu estádio particular a partir de permutas de terrenos no centro de Andradas, com construtoras da região. O clube julgou inviável manter o departamento de futebol ativo sem ter um estádio na cidade de Andradas em reais condições de abrigar partidas decisivas. No Mineiro deste ano, o Rio Branco teve que mandar seu jogo das quartas-de-final, contra o América, para a cidade de Poços de Caldas, e o da semifinal, contra o Atlético, para o Mineirão. O motivo foi a capacidade limitada do Parque do Azulã 6.150 espectadores.   Retorno. Diferentemente de outros times do interior de Minas, o Rio Branco não recebia incentivos da prefeitura local para manter o seu futebol, informou ao Portal Uai uma fonte do clube. O futebol profissional era sustentado pela receita obtida com direitos de transmissão do Estadual e pela parceria com a empresa Icasa Louças Sanitárias. A princípio, a intenção da diretoria do Rio Branco é reativar o futebol em três anos. Tudo dependerá do êxito na construção do novo estádio, que também se chamará Parque do Azulão.  

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