Entre aplausos e nostalgia, Messi se despede da torcida argentina deixando no Monumental a lembrança eterna de sua magia (Foto/El Clarín)
A noite desta quinta-feira promete clima de festa e emoção em Buenos Aires. Às 20h30, no Estádio Monumental de Núñez, a Argentina enfrenta a Venezuela pela 17ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Líder isolada do torneio, a equipe de Lionel Scaloni chega tranquila, já garantida na primeira posição da tabela.
Com 35 pontos conquistados em 16 jogos, a Albiceleste soma ainda um saldo positivo de 19 gols, números que comprovam a superioridade da seleção ao longo da campanha. Nenhum outro adversário tem condições de alcançar os atuais campeões do mundo, o que dá ao confronto um caráter simbólico e histórico.
Isso porque o duelo também será marcado pela despedida de Lionel Messi das Eliminatórias em solo argentino. Em entrevista recente, o camisa 10 deixou claro que não pretende disputar mais a fase classificatória e, por isso, esta quinta-feira representará seu adeus diante da torcida portenha nesse tipo de competição. A expectativa é de casa cheia para aplaudir o maior ídolo da história do país.
Do outro lado, a Venezuela encara a partida com objetivos diferentes. A seleção ocupa a sétima colocação, posição que hoje a coloca na zona de repescagem continental. Apesar disso, a Vinotinto ainda alimenta a esperança de alcançar uma das vagas diretas ao Mundial, o que tornaria uma vitória fora de casa ainda mais valiosa.
A missão, no entanto, não é das mais simples. A Argentina não apenas ostenta a melhor campanha, como também atravessa momento de confiança, tendo transformado Buenos Aires em território praticamente intransponível para adversários. Ainda assim, o time visitante espera surpreender e transformar a festa de despedida de Messi em uma noite de frustração para os donos da casa.
O jogo será transmitido ao vivo pelo SporTV, em canal fechado, e deve atrair grande audiência em todo o continente. Para os torcedores argentinos, mais do que os três pontos, ficará na memória a chance de ver Messi, pela última vez em eliminatórias, defendendo a camisa da seleção no Monumental.