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Acusado de mandar atirar contra agente tem habeas corpus rejeitado

Cacildo Borges Barbosa, acusado de tentativa de homicídio contra agente penitenciário, teve pedido de habeas corpus rejeitado

Publicado em 29/05/2012 às 23:46Atualizado em 19/12/2022 às 19:25
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Cacildo Borges Barbosa, acusado de tentativa de homicídio contra agente penitenciário em janeiro deste ano, teve um pedido de habeas corpus rejeitado pelos desembargadores da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Na época, Flauber Bruno Ferreira, 27 anos, foi vítima de disparos de arma de fogo quando chegava em casa, no bairro Tutunas. Cacildo, amigo de infância do agente, negou participação, mas foi apontado pela Polícia Civil como mandante do crime. Outras três pessoas, entre elas um menor, chegaram a ser presas como executoras.

Cacildo permanece preso por determinação do juiz da 2ª Vara Criminal de Uberaba, que já converteu a prisão temporária em prisão preventiva. Na época em que foi feito o pedido de liberdade, a Justiça havia apenas decretado a custódia temporária do suspeito, “sob o argumento de garantia da ordem pública, da conveniência da instrução criminal e para assegurar a normal instrução do feito”.

Segundo o acórdão publicado no diário eletrônico do tribunal, o advogado de defesa afirmava que não há prova que vincule Cacildo ao crime, já que o autor do delito confessou espontaneamente. Além disso, alegava que o suspeito é primário, possui residência conhecida e trabalho lícito, o que tornaria desnecessária a continuidade da prisão. Como a Cacildo está em prisão preventiva, o tribunal entendeu que o pedido ficou prejudicado, sendo, portanto, rejeitado pelos desembargadores.

Prisões. As prisões dos envolvidos no caso aconteceram em fevereiro, durante operação desencadeada pela Polícia Civil para cumprir cinco mandados expedidos pela Justiça. O delegado Edson Morais, da Aisp Olinda, disse que pelo menos cinco disparos teriam sido feitos contra o agente penitenciário, mas apenas três o atingiram e ele precisou ser socorrido às pressas no Hospital de Clínicas da UFTM. Além de Cacildo, apontado como mandante do crime, também foram presos os acusados de ser executores John Ramos da Silva, Caio César Chelim e um menor, de 17 anos. Outro envolvido no crime, que não teve o nome revelado, estava foragido.

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