Cadeirante, morador do bairro Pacaembu, reclama da ausência de rampas nas proximidades dos pontos de ônibus e dos constantes defeitos verificados nos elevadores dos veículos do transporte coletivo urbano. Atualmente, 100% da frota do transporte coletivo de Uberaba é adaptada com equipamentos que permitem a acessibilidade da pessoa com deficiência. Esta iniciativa colocou fim ao transporte porta a porta.
No entanto, o cadeirante Henrique Souza, de 25 anos, lamenta que grande parte dos pontos de ônibus da cidade não conta com rampas de acesso. De acordo com o diretor do departamento de Operação e Fiscalização do Transporte Coletivo, Claudinei Nunes, a Comissão de Acessibilidade da Prefeitura, por meio da Secretaria de Infraestrutura, implanta as rampas nas esquinas, por onde o cadeirante deve acessar a calçada para posteriormente subir nos ônibus.
Henrique queixa ainda do funcionamento do equipamento. “Hoje, cerca de 50% das rampas dos ônibus não estão funcionando. Se chegar um aqui agora e estiver com defeito, sou obrigado a esperar que venha outro ônibus”, observou. Claudinei disse que realmente acontecem casos em que os elevadores apresentam defeitos, mas quando há a comunicação, imediatamente o veículo é trocado. Ele destaca que o usuário deve ligar para avisar sobre o problema para o telefone 3318 0408.
O gerente da empresa Piracicabana, Júnior César de Oliveira, diz que a presença de valetas nas ruas da cidade contribui para danificar o equipamento, o que impede a empresa de prever quando o elevador para de funcionar. O fato já foi comunicado à secretaria de Infraestrutura, que solucionou o problema em alguns pontos, mas vários outros ainda precisam ser atacados. De acordo com Claudinei, uma alternativa está sendo estudada como forma de minimizar os problemas com as valetas, que seria a colocação de uma estrutura de metal no mesmo nível da rua, evitando a ocorrência da depressão, o que danifica os equipamentos.