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Chuva inflaciona mercado de folhosas

Joyce Rodrigues
Publicado em 30/03/2011 às 10:57Atualizado em 20/12/2022 às 00:59
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As folhosas, consideradas produtos mais sensíveis a impactos, não resistiram ao excesso de água

Apesar de insumos agrícolas mais baratos e outros incentivos, a maioria dos produtores rurais não conseguiu driblar a chuva. Temporada com excesso de umidade prejudicou lavouras e reduziu a oferta no mercado.

As folhosas, consideradas produtos mais sensíveis a impactos, não resistiram à água.

De acordo com o analista de mercado da Central de Abastecimento (Ceasa) Uberaba, João Carlos Caroni, a comunidade de São Basílio, que sempre se destacou como melhor região produtora de folhas, não alcançou 20% do seu potencial de produção

na colheita.

Em decorrência disso, os preços inflacionaram. Segundo explicação de Caroni, considerando os preços que compreendem o período de janeiro a março deste ano, os hortifrútis foram reajustados em 100%.

Em contrapartida, com valores dobrados e disputa desenfreada pela oferta, o analista de mercado argumenta, que mesmo com toda a elevação de preço, quando comparado à perda, os valores não cobrem as despesas.

Abobrinha e tomate, itens com maior volume de comercialização na Ceasa local, apresentavam valores, em média, de R$ 25, a caixa. Resultad um salto na cotação para R$ 50 e menos 50% do volume ofertado no

mercado comum.

João Carlos aponta que a redução em algumas lavouras surpreendeu produtores e comerciantes, ficando até 70% abaixo da produção esperada para a estação. As consequências foram agravadas pelas doenças, fungos e dificuldade no controle de insetos e outras pragas.

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