GERAL

Estado inicia construção do presídio

Com investimentos da ordem de R$ 7,1 milhões, a nova cadeia pública de Uberaba deve estar concluída no prazo de 12 meses.

Marilu Teixeira
Publicado em 09/08/2009 às 16:15Atualizado em 20/12/2022 às 11:16
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Com investimentos da ordem de R$ 7,1 milhões, a nova cadeia pública de Uberaba deve estar concluída no prazo de 12 meses. A empresa vencedora da licitação, Marco XX, já está encerrando as obras de terraplanagem, iniciadas há duas semanas.

Segundo o secretário executivo da Comissão Municipal de Segurança Pública, Wellington Cardoso Ramos, a empresa é a mesma que está construindo o prédio que irá abrigar a Região Integrada de Segurança Pública (Risp), em área do 4º BPM.

O secretário lembra que o presídio é considerado um anexo da Penitenciária, com capacidade para 302 presos provisórios. No total são quatro pavilhões, com 52 celas, mais dez quartos para encontros íntimos e sala para agentes penitenciários. O comando do presídio ficará a cargo da atual administração do complexo penitenciário Prof. Aluízio Ignácio de Oliveira.

Wellington informa que a construção do novo presídio vai demandar a contratação de mais agentes penitenciários, bem como aumentar o quadro de profissionais da saúde, como médicos, psicólogos e assistentes sociais. 

O projeto, em formato de cruz, prevê corredores de fiscalização dividindo os pavilhões. São 32 celas no corredor maior e 22 no menor.

Para ter acesso às dependências do presídio todos terão que passar, obrigatoriamente, pela penitenciária.

Com a conclusão da obra, será viabilizada a separação de presos sentenciados e provisórios, atualmente abrigados na penitenciária, num total de mais de 650 detentos.  

Desativada. A construção do presídio foi a alternativa escolhida pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), em detrimento da reforma da Cadeia Pública local, considerada economicamente inviável.

A unidade foi desativada há quase três anos e era considerada um barril de pólvora. A decisão partiu do prefeito Anderson Adauto, após discussão com o Conselho Gestor da Segurança Pública e o juiz da Vara de Execuções Penais, na época Fausto Bawden.

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