Faturamento industrial cai mais de 14% no Triângulo

Estudo realizado recentemente pela Fiemg indica que a indústria do Triângulo Mineiro apresentou desaquecimento da atividade industrial em abril. Houve redução no faturamento real devido à queda nas vendas para o mercado interno e externo. As horas trabalhadas na produção diminuíram em virtude do decréscimo no emprego, nas horas extras e nos dias úteis, e a redução da massa salarial foi justificada pelo pagamento de participação dos lucros e resultados no mês anterior. A utilização da capacidade instalada manteve estabilidade na comparação mensal. 

Conforme o relatório regional, o faturamento real em abril recuou 14,92%, ante março. Na comparação com o mesmo mês de 2011, o indicador apresentou elevação de 17,05%. No acumulado do primeiro quadrimestre de 2012, observou-se acréscimo de 9,78% no valor total das vendas, contra igual período do ano anterior.

As horas trabalhadas na produção apresentaram variação negativa de 0,73% no mês de abril, diante de março. Em relação a igual mês do ano anterior, a variável registrou incremento de 19,68%. Entre os meses de janeiro e abril, as horas trabalhadas mostraram aumento de 12,09%, diante do mesmo período de 2011.

O emprego decresceu 0,30% em abril, na comparação mensal. No confronto com abril de 2011, o indicador aumentou 0,46%. No acumulado do primeiro quadrimestre deste ano, comparativamente ao mesmo período de 2011, a variável subiu 4,65%. 

A massa salarial apresentou redução de 25,91% no mês de abril, em relação a março. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve crescimento de 25,72% no indicador. No período de janeiro a abril de 2012, as remunerações pagas mostraram elevação de 33,15%, diante de igual período do ano passado.

Em abril, o nível de utilização da capacidade instalada apresentou estabilidade na comparação mensal. No confronto com abril de 2011 (74,53%), observou-se acréscimo de 7,82 p.p. no indicador. No acumulado de janeiro a abril, a utilização da capacidade instalada média foi de 80,05% em 2012, contra os 68,60% registrados no ano anterior.