Feirante cobra padronização de barracas

A queda na temperatura registrada nos últimos dias, sobretudo no período da manhã, faz com que a movimentação nas feiras livres só aumente após as 9h. É o que afirmam os próprios feirantes, já conscientes dessa realidade vivenciada em anos anteriores.

Na manhã de ontem, durante feira livre realizada na rua Espanha, bairro Boa Vista, o feirante Vilmar Ferreira, que há 32 anos comercializa peixe na feira, destacou que mesmo com o movimento começando mais tarde, ele não tem do que reclamar. “O pessoal de Uberaba não gosta muito de frio. Mas, ainda assim, a movimentação e as vendas são boas”, diz, lembrando que boa parte dos peixes comercializados vem da região Norte, como, por exemplo, o surubim. “Os mais populares vêm daqui do rio Grande, mesmo”, salienta.

Atualmente, os preços dos peixes variam. Aqueles sem espinhas, como o mandi, estão sendo comercializados a R$ 10 o quilo. Já a curimba, R$ 12; surubim, R$ 18 e cascudo, R$ 15.

No entanto, o comerciante fez uma ressalva. Segundo ele, a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento precisa agilizar a padronização das barracas das feiras livres da cidade. “Isso facilitaria muito para os consumidores, que encontrariam seus produtos de acordo com a cor das barracas. Carne seria de uma cor, verdura de outra, etc. A Prefeitura precisa ver isso logo”, alfinetou.

Em participação no Programa Linha Aberta da Rádio JM, o secretário municipal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Humberto Guimarães, afirmou que está sendo estudada a melhor forma de padronizar as barraquinhas das feiras. Porém, ele não citou prazos para que isso aconteça na prática.