Presidente da Abificc, Aristides Maltez Filho, diz que apenas 25% dos brasileiros fizeram algum tipo de doação em 2010
O Hospital Dr. Hélio Angotti participou da discussão de temas extremamente importantes para as instituições filantrópicas de câncer – tais como captação de recursos financeiros e modernização de sua gestão, passando por dificuldades como a falta de profissionais especializados – neste final de semana, em São Paulo. Trata-se da Assembleia Geral Ordinária da Associação Brasileira das Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer (hoje, com 28 filiadas).
O gestor hospitalar do HHA, José Carlos de Almeida, participa do evento representando o presidente da instituição, Délcio Scandiuzzi, que não pode participar. “Temos aqui a oportunidade de trocarmos experiências valiosas para a gestão do Hospital Hélio Angotti, pois encontramos problemas muito semelhantes aos nossos em todo o Brasil. Sem contar que temos acesso prévio às informações importantíssimas em relação ao pensamento e tendências do tratamento e da gestão da oncologia no Brasil, baseados nos dados colhidos junto ao Ministério da Saúde”, destaca José Carlos.
No primeiro dia do evento, o presidente da Abificc, Aristides Maltez Filho, apresentou o Relatório Anual 2011 da entidade.
Segundo Maltez Filho, o Brasil ostenta a posição “de 76º lugar no ranking mundial de doações dentre 153 países, embora seja hoje a 6ª economia mundial, apenas 25% dos brasileiros fizeram algum tipo de doação em 2010, enquanto que em países como o Canadá são 64%, Nova Zelândia 68% e na Austrália 70%”.
Ainda no primeiro dia, foi apresentada uma explanação detalhada da Medida Provisória 563/2012, que criou o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica. A medida carece de regulamentação, neste momento alvo de encaminhamentos, com a participação da Abificc.