Ela era acusada de tirar a vida do marido, o servente de pedreiro Wellington José Ferreira Motta, 34 anos, a golpes de faca. O crime teria ocorrido em 25 de fevereiro de 2007
Júri Popular formado por sete mulheres absolveu Cleide Sônia de Oliveira, 33 anos, nesta quinta-feira (21). Ela era acusada de tirar a vida do marido, o servente de pedreiro Wellington José Ferreira Motta, 34 anos, a golpes de faca. O crime teria ocorrido em 25 de fevereiro de 2007 na residência do casal, no bairro Abadia. Esta foi a terceira vez que o caso de Cleide entrou na pauta do Júri, mas em 2010 e 2011 a dona de casa não chegou a ser julgada.
Pelas informações da polícia na época, Wellington estava bebendo com a esposa, a dona de casa Cleide Sônia de Oliveira, então com 28 anos. Os dois começaram a discutir, Cleide teria apanhado uma faca e desferido um golpe no peito da vítima. Amigos de Wellington ainda o levaram ao pronto-socorro do Hospital de Clínicas, mas ele não resistiu ao ferimento. Pessoas próximas ao casal contaram na ocasião do crime que o motivo poderia ser uma suposta traição e também estar relacionado a constantes agressões por parte da vítima contra a dona de casa.
No julgamento, o advogado de defesa responsável pelo caso, Odilon dos Santos, alegou legítima defesa e, caso ela não fosse absolvida, pediu que os jurados desclassificassem o crime para lesão corporal seguida de morte ou homicídio privilegiado. Por unanimidade, as sete juradas votaram pela absolvição de Cleide Sônia, decisão homologada pelo juiz da 1ª Vara Criminal Ricardo Cavalcante Motta, que presidia o Conselho de Sentença.