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Justiça fecha portas no Dia do Advogado

Ontem (11), foi comemorado o Dia do Advogado. Órgãos como a Justiça Federal, Justiça Eleitoral e Justiça do Trabalho

Publicado em 12/08/2009 às 00:26Atualizado em 20/12/2022 às 11:14
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Ontem (11), foi comemorado o Dia do Advogado. Órgãos como a Justiça Federal, Justiça Eleitoral e Justiça do Trabalho deram ponto facultativo a seus funcionários e não abriram as portas.

Na Ordem dos Advogados do Brasil, as homenagens aconteceram no último fim de semana. Na sexta-feira (7), a OAB ofereceu uma festa em homenagem aos ex-conselheiros e delegados da Caixa de Assistência dos Advogados de Minas Gerais e, no sábado (8), a confraternização ocorreu no almoço de reinauguração do novo Centro de Lazer dos Advogados de Uberaba. 

De acordo com o presidente Eduardo Azank, a categoria, que hoje tem 2.500 advogados associados na cidade, passa pela crise econômica mundial enfrentando dificuldades. “Como todas as outras categorias, também passamos por problemas financeiros, mas a maior dificuldade continua sendo a intransigência de alguns oficiais do Direito que desrespeitam prerrogativas fundamentais”, explica Azank.

O presidente ressalta ainda a importância da profissão para a manutenção das relações entre os indivíduos na sociedade. “O advogado tem que comemorar esse dia, pois sem ele o Direito não se realiza. Só com ele as pessoas podem se sentir seguras realmente. Meu conselho ainda é o de que quando qualquer pessoa for fazer qualquer negócio, consulte um advogado, para evitar problemas futuros”, ressalta.

O dia, que foi instituído por ser a data de criação da lei dos cursos jurídicos no Brasil, é também conhecido como “Dia do Pendura”, devido a uma tradição que remete ao início do século 20, quando comerciantes homenageavam os estudantes de Direito deixando-os comer de graça. Até hoje a data é temida nos restaurantes, pois alguns advogados continuaram a seguir a tradição.

O advogado e professor universitário Joamar Lanolini Nazareth explica que há cerca de 20 anos a brincadeira acontecia com muita frequência, mas, de alguns anos para cá, em virtude de exageros e abusos, a secular tradição vem deixando de existir. “Há cerca de dez anos os comerciantes até deixavam de abrir o bar ou restaurante no Dia do Advogado. Hoje em dia não tenho ouvido falar de alguém que ainda esteja atento à tradição”, diz ele.

Sobre a importância em celebrar-se a data, Lanolini é enfátic “Apesar das críticas e das brincadeirinhas, a profissão é essencial e precisa de gente que abra, que pleiteie, que questione, pois é no esforço do dia-a-dia, na busca pelos direitos individuais, que se dá o crescimento do Direito como ciência”, explica.

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