A presença de gases que danificam a camada de ozônio está diminuindo mais rápido do que esperavam os cientistas. (Foto/Nasa/Divulgação)
O buraco na camada de ozônio, que havia se expandido dramaticamente ao longo das décadas, pode desaparecer completamente até 2035, de acordo com as mais recentes projeções científica do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). O estudo reuniu dados dos últimos 15 anos.
A camada de ozônio é uma parte da atmosfera que se estende entre 15 e 30 km de altitude, acima da superfície da Terra, e contém uma concentração significativamente maior de gás ozônio do que outras áreas atmosféricas. Ela tem a função de absorver grande parte dos raios ultravioleta do sol, protegendo o planeta contra os danos causados por esses raios.
Esse avanço é um reflexo direto das políticas ambientais globais bem-sucedidas e do compromisso contínuo com a eliminação de substâncias químicas prejudiciais. A diminuição da liberação de clorofluorcarbonetos (CFCs), presentes em gases aerossóis, solventes e refrigerantes, tem sido fundamental para reduzir o impacto da destruição da camada de ozônio.
Relembre
Um relatório de 2021 da ONU indicou que a camada de ozônio sobre a Antártida está se recuperando em um ritmo mais rápido do que o esperado, e que a recuperação total poderia ocorrer antes de 2050, com algumas previsões mais otimistas apontando para 2035.
Fonte: O Tempo