Operação em 80 cidades de MG prende 10 pessoas e apreende 600 kg de fios de cobre

Dez pessoas foram presas e cerca de 600 kg de fios de cobre apreendidos na 2ª fase da Operação Circuito Fechado, realizada em setembro em 80 cidades mineiras. A ação, conduzida pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), teve como foco combater a receptação e o comércio ilegal de metais, desarticular redes criminosas, reduzir furtos e ampliar a sensação de segurança. A iniciativa contou também com apoio de fiscais municipais e da vigilância sanitária.

“Além de desarticular redes criminosas e prender receptadores, o combate a essa modalidade de crime visa também proteger a infraestrutura urbana e os serviços essenciais, como energia elétrica, telefonia, iluminação pública e atendimento de emergências, garantindo mais segurança e qualidade de vida para toda a população”, destaca a chefe do Centro de Jornalismo da PMMG, major Layla Brunnela.

Durante a operação, foram fiscalizados 434 estabelecimentos e 715 veículos, além de abordadas cerca de 870 pessoas. Segundo a PMMG, os alvos foram definidos a partir de análises de inteligência que consideraram o impacto desse crime sobre a infraestrutura urbana e os serviços essenciais.

As ações da 2ª fase terão continuidade, conforme o capitão Alexandre Gimenes, do Núcleo de Jornalismo e Imprensa do CBMMG. “Um total de 252 locais foram fiscalizados, 87 estavam regularmente licenciados e 165 foram autuados por incidir em infrações. A ação representa um esforço importante de conscientização para adoção de medidas de segurança que podem salvar vidas”, informou.

A 1ª Fase

A primeira fase da operação ocorreu em Belo Horizonte, nos dias 25 e 26 de junho, e em Contagem, Nova Lima e Vespasiano, entre 9 e 10 de julho de 2025. Foram apreendidos cerca de 220 kg de fios de cobre e cabos metálicos de origem suspeita, além de outros materiais. Duas pessoas foram presas em flagrante por receptação. Ao todo, 34 estabelecimentos foram fiscalizados, dos quais dez foram notificados ou autuados por falhas na segurança contra incêndio e pânico, e nove por outras irregularidades.

Fonte: O Tempo