Polícia Federal está desenvolvendo na região esquema especial de fiscalização e repressão aos crimes eleitorais
Polícia Federal (PF) está desenvolvendo na região esquema especial de fiscalização e repressão aos crimes eleitorais. O delegado-chefe da corporação em Uberaba, Glorivan Bernardes de Oliveira, informou ao JM que desde terça-feira (28) equipes estão em Araxá, Frutal e Iturama.
A permanência dos policiais nestas cidades se dará até a meia-noite de 4 de outubro, visando a coibir principalmente a compra e venda de voto. As equipes serão compostas por um delegado, um escrivão e dois agentes.
A sede da PF em Uberaba, de acordo com o delegado, realiza plantão 24h para receber e apurar denúncias de corrupção eleitoral, boca-de-urna e abuso de poder econômico.
A operação especial para a votação amanhã envolve cerca de 450 policiais federais entre agentes, delegados e escrivães, distribuídos em 45 cidades de Minas, incluindo Belo Horizonte.
O trabalho, na afirmação de Glorivan Bernardes, será monitorado pela Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado. A Polícia Federal atuará em parceria com a Polícia Civil e Ministério Público Estadual, responsáveis pela apuração inicial de eventuais delitos.
A tática das equipes prevê a realização de diligências preventivas e repressivas nas 45 cidades alvo da operação especial. Segundo maior colégio do país, com 14,5 milhões de eleitores, Minas está em segunda posição no ranking nacional da PF de inquéritos abertos para investigar delitos eleitorais.
Conforme o levantamento recém-divulgado, entre 2006 e 2009, foram instaurados 20.179 inquéritos visando a apurar denúncias de crime eleitoral em todo o país. Com 1.912 casos, Minas só perde para o Rio de Janeiro, campeão absoluto de autuações, com 3.409 inquéritos.