Impasse deve pôr fim à utilização da “Pedreira de Léa” como local para descarte de lixo da construção civil. Mas o destino final da cava deixada por pedreira desativada somente será decidido em 15 dias, conforme ficou acertado em mais uma audiência na Promotoria de Defesa do Meio Ambiente.
Participando da reunião, presidida pelo promotor Carlos Valera, estavam representantes do município e da empresa Copari, entre outros.
Coube ao secretário municipal de Infraestrutura, José Eduardo Rodrigues da Cunha, informar que no âmbito do município está sendo discutida a real obrigação da Prefeitura com relação aos grandes geradores de resíduos.
Por outro lado, revelou não ter avançado a compra do imóvel junto à União, que é a proprietária da área da Pedreira de Léa. Desta forma, a União não formalizou autorização para uso da área, o que impede o Município de realizar melhoramentos no local antes de solução da pendência envolvendo a propriedade do imóvel.
Por sua vez, o subprocurador Paulo Emílio Derenusson lembrou que o Município já realizou licitação para a urbanização de onze ecopontos que recebem resíduos, defendendo que os grandes geradores deste tipo de lixo devem gerir seus próprios resíduos.
Derenusson disse acreditar que em até 15 dias o Município decidirá se vai ou não continuar gerenciando os resíduos dos grandes produtores ou não.
Ao final da audiência ficou constado em ata que a promotoria aguardará o prazo requerido, devendo a PMU informar nos autos a sua decisão e eventuais medidas que irá adotar. Também ficou decidido que as secretarias municipais de Infraestrutura, Agricultura, Planejamento e Meio Ambiente deverão avaliar a possibilidade de utilização de novo local, conhecido como “Mangabeira”, na zona rural de Uberaba.