ESTELIONATO

Quadrilha usava peruca e maquiagem para driblar biometria e desviar benefícios sociais dos cidadãos

Publicado em 22/09/2025 às 09:18
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O grupo usava disfarces, incluindo perucas e maquiagem, para driblar o sistema de reconhecimento facial (Foto/Reprodução/TV Globo/Fantástico)

Uma quadrilha desviou benefícios sociais da Caixa Econômica Federal por pelo menos cinco anos, com ajuda de funcionários do banco e de lotéricas. Para burlar o reconhecimento facial, os criminosos usavam perucas, maquiagem e imagens criadas por inteligência artificial.

Segundo a Polícia Federal, o grupo era liderado por Felipe Quaresma Couto, preso ao lado de Cristiano Bloise de Carvalho. Eles responderão por estelionato qualificado, corrupção, falsificação de dados e organização criminosa. Outros quatro suspeitos estão foragidos.

As fraudes envolviam a exclusão de cadastros originais e a criação de novos perfis no aplicativo Caixa Tem, mantendo dados como CPF e nome, mas alterando e-mail, celular e biometria. Assim, valores de programas como FGTS, Bolsa Família e abono salarial eram desviados.

De acordo com as investigações, um dos funcionários da Caixa recebeu mais de R$ 300 mil em propina. O grupo também recrutava pessoas em situação de rua para fornecer “rostos virgens” ao sistema. Muitas vítimas ficaram até dois meses sem receber benefícios.

A Caixa informou que colaborou com a investigação, denunciou e afastou os envolvidos. O banco anunciou ainda a criação de uma diretoria de cibersegurança para reforçar a prevenção contra crimes digitais.

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