REVOLTANTE

Criança de 5 anos é internada no HC-UFTM sob suspeita de abuso sexual em cidade do Triângulo Mineiro

Denúncia anônima afirma que mãe levava a criança a bares para possíveis práticas de exploração

Publicado em 05/12/2025 às 07:53Atualizado em 05/12/2025 às 09:02
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Uma ocorrência revoltante mobilizou autoridades do município de Carneirinho, há cerca de 325km de Uberaba. Uma menina de apenas cinco anos, internada em estado grave no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), tornou-se centro de uma investigação que aponta suspeita de violência sexual e possível exploração infantil, com a principal suspeita sendo a própria mãe.

O caso veio à tona no dia 15 de novembro, quando uma conselheira tutelar procurou o 3º Pelotão da Polícia Militar (PM) de Carneirinho para relatar irregularidades identificadas pela equipe médica. A criança havia sido levada ao hospital com insuficiência respiratória causada por pneumonia e foi levada à UTI Pediátrica. Durante a avaliação, porém, profissionais identificaram indícios compatíveis com violência interpessoal, o que motivou exames específicos e coleta de material para perícia. O laudo foi assinado por uma médica lotada na unidade.

A suspeita inicial recaiu sobre a mãe da menina, de 31 anos, desempregada e moradora do distrito de São Sebastião do Pontal. Com a gravidade do quadro, a PM registrou boletim de ocorrência e solicitou a abertura imediata de inquérito, além de recomendar o acompanhamento contínuo das equipes de psicologia e assistência social.

Quase três semanas depois, nesta quinta-feira (4), o caso ganhou contornos ainda mais alarmantes. A assistente social responsável pelo Pronto Socorro Infantil da UFTM registrou um novo boletim após receber uma denúncia anônima. A informação relatava que a mãe estaria levando a criança a um bar da cidade e permitindo situações de possível exploração sexual mediante pagamento — uma acusação que, segundo o denunciante, seria de conhecimento de moradores da comunidade.

A menina segue internada sob cuidados médicos, acompanhada pela mãe e pela avó, enquanto o caso é investigado em sigilo. A denúncia foi encaminhada ao Ministério Público e ao Conselho Tutelar, que devem adotar medidas de proteção imediata à vítima e aprofundar as investigações.

A Polícia Civil deverá conduzir a apuração completa, incluindo análise dos exames periciais, depoimentos e diligências na região mencionada na denúncia. A prioridade das autoridades, segundo informado, é garantir a segurança da criança.

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