Roberto Caetano Mendonça, conhecido por Nenê, de 48 anos, dono de bar da rua Coronel Antônio Rios, bairro Santa Marta, foi morto na tarde de ontem com um tiro no peito
Jairo Chagas
Samu chegou a ser acionado, mas a vítima morreu no local, do lado de fora de seu bar, no Santa Marta
Roberto Caetano Mendonça, conhecido por Nenê, de 48 anos, dono de bar da rua Coronel Antônio Rios, bairro Santa Marta, foi morto na tarde de ontem com um tiro no peito, disparado por suspeito de 21 anos, preso em flagrante logo após o crime. Unidades de resgate do Corpo de Bombeiros e Samu foram acionadas, mas a vítima morreu no local. O disparo foi efetuado com a arma da própria vítima, que é de fabricação argentina e está com a numeração adulterada. O revólver foi apreendido no momento da prisão do suspeito.
Segundo testemunhas, Roberto chegou a efetuar um disparo contra o suspeito, que seria um morador de rua conhecido por “Neguinho”, mas errou o tiro, acertando o chão. Numa ação muito rápida, a arma foi tomada de sua mão e vários disparos feitos, sendo que um atingiu o peito do comerciante. “No entanto, outras testemunhas disseram que o suspeito chegou ao bar armado e efetuou o disparo contra a vítima”, contou o sargento Ribeiro, da Polícia Militar.
Após o homicídio, o acusado fugiu do local levando a arma. Ele seguiu pela avenida da Saudade e foi capturado próximo à Escola Dom Eduardo. Quando viu as viaturas, o suspeito jogou a arma ao chão. O sargento Ribeiro, da Polícia Militar, contou que o detido disse que se desentendeu com o dono do bar e depois o mesmo atirou em sua direção, sendo que ele tomou a arma e efetuou o disparo. Antes do crime, a discussão dos envolvidos teria começado dentro do bar, por motivos desconhecidos. Segundo relatos de testemunhas, a vítima estaria mostrando a arma para moradores do bairro e colocando a mesma à venda.
O filho da vítima franqueou acesso à residência e entregou munição e cartuchos de revólver calibre 32 que estava debaixo de um guarda-roupa. A perícia técnica da Polícia Civil realizou os trabalhos de praxe que, posteriormente, foram repassados à Delegacia de Homicídios, que investigará o crime.