O veículo estava parado na porta da casa da mãe da empresária, no bairro Parque das Aroeiras, quando pegou fogo e testemunha diz que viu alguém fugindo
A caminhonete sofreu danos na parte dianteira em virtude do fogo, que pode ser de origem criminosa (Foto/Divulgação)
A Polícia Civil em Uberaba investiga incêndio, possivelmente de origem criminosa, em caminhonete GM S10, cor branca, ano 2016, placas com finais 86, na rua Doutor Aziz Miguel Hueb, no Parque das Aroeiras. A vítima, uma empresária de 41 anos, suspeita que o autor seja seu ex-companheiro, também empresário, de 34 anos. O veículo sofreu danos diversos.
Conforme a vítima, residente no Recreio dos Bandeirantes, ela estacionou sua caminhonete na porta da residência da mãe, momento em que ouviu uma explosão, correu até o portão e visualizou sua caminhonete em chamas.
Com ajuda de vizinhos e um extintor de incêndio, conseguiram apagar o fogo. As chamas danificaram a lona marítima, para-lama dianteiro esquerdo e a proteção do painel corta-fogo.
Uma testemunha relatou que viu o autor, após atear fogo na caminhonete, fugindo pela rua Antônio Ferreira Borges.
A empresária relatou aos policiais militares que não tem problemas com ninguém, mas está em processo de separação muito tumultuado. Ela conta que acredita que seu ex-companheiro tenha incendiado a caminhonete e que já teve medida protetiva em desfavor a ele.
A mulher conta ainda, que seu ex-companheiro é bloqueado em suas redes sociais e não tem seu contato, porém, ele fica postando indiretas com dizeres: "Se quer guerra, terá guerra. Alienadora é capaz de tudo, inclusive fingir que incentiva a convivência do filho com o pai”.
A vítima disse ainda, que seu ex-companheiro lhe acusa de jogar a filha do casal contra ele, pelo fato de a menina não querer ficar com o pai. Ele também teria dito para a filha que a caminhonete era dele e a empresária a teria tomado e que ela não devia ficar com nada.
O homem, ainda conforme a vítima, vai para a porta de sua residência, e de sua mãe, com o pretexto de pegar a filha, porém, ela se nega a ir com pai, fato que a levou a procurar o Conselho Tutelar para providências cabíveis.
Perito criminal da Polícia Civil esteve no local e colheu material para confecção de laudo e também para confrontar com evidências de possíveis suspeitos.
Equipes da Polícia Militar fizeram diligências à procura do suspeito, mas sem êxito. O registro policial foi encaminhado à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher.