Os documentos teriam sido repassados ao despachante, com escrituras e confissão de dívida de R$240 mil, para um empréstimo de R$100 mil, que não se concretizou
Carro Porsche com avaliação muito superior ao pretenso empréstimo de R$100 mil (Foto/Ilustrativa)
Empresário de 31 anos procurou a polícia para dar queixa de estelionato contra um homem, de 34 anos, que se diz “despachante”. O empresário teria deixado documentos de imóveis e de um carro Porsche como garantia de um empréstimo de R$100 mil, que não aconteceu. Uma arma de pressão, modelo Magnum 357, também teria sido deixada como garantia. Além de todas as documentações e a arma de pressão, o empresário alega que assinou ainda uma confissão de dívida no valor de R$240 mil sem pegar emprestado um único centavo. O caso foi encaminhado à Polícia Civil.
Segundo informações obtidas pelo Jornal da Manhã, o empresário procurou o “despachante” no último dia 20 para saber se conhecia alguém que emprestaria dinheiro, pois estava precisando, de forma emergencial, da quantia de R$100 mil para dar prosseguimento em um contrato de prestação de serviço de sua empresa.
Ainda de acordo com as informações, o “despachante” disse que sabia sim de alguém que poderia dispor do dinheiro, mas que para isso precisaria de garantias materiais que cobrissem o empréstimo. O suposto “despachante” cobrou uma comissão por intermediar a transação.
O empresário, ciente de que iria conseguir o empréstimo, foi compelido a deixar na posse do suposto “despachante” escrituras de alguns imóveis, uma declaração de dívida de R$240 mil, o documento de um veículo Porsche e uma arma de pressão modelo Magnum 357.
Ainda segundo o empresário, o “despachante” vem retendo a documentação, sendo que ele não chegou a pegar o dinheiro, ou seja, não contraiu a dívida.
Ele disse ainda que o suposto “despachante” estaria retendo a documentação (escrituras, documento do carro Porsche, confissão de dívida de R$240 mil e arma de pressão), sob o pretexto de uma suposta comissão de R$200,00, que deveria ter pago caso uma venda de um veículo de quase R$2 milhões fosse concretizada, o que nunca ocorreu, já que o carro não foi vendido pelo intermédio do “despachante”.
A vítima deixa claro que possui maneiras diversas de comprovar toda a situação envolvendo o suposto “despachante”, que na verdade está praticando um golpe de magnitude gigantesca contra ele.