Penitenciária é quase sempre uma panela de pressão (Foto/Jairo Chagas)
De acordo com informações da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) do Governo do Estado, a penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba, não registrou tentativas e nem fugas consumadas de 1º de janeiro a 30 de novembro de 2022. O mesmo cenário foi visto em 2021. Já entre os anos de 2018 e 2020, foram registradas três fugas, uma em cada ano.
"Vale ressaltar que em todas essas ocorrências foram registrados boletins de ocorrência (Reds), além de instauração de procedimentos internos para apurar administrativamente cada situação", completa a Sejusp, em nota encaminhada à reportagem do Jornal da Manhã.
No último ano, houve redução de 59% no número de fugas registrado nas 182 unidades prisionais de Minas Gerais, quando comparados aos dados de 2021. A queda nos índices chega a 79% quando o comparativo é feito entre os anos de 2022 e 2018. Em números absolutos, em 2022 foram registradas 44 fugas; em 2021, foram 108; e em 2018, 211. Nos últimos três anos nenhuma rebelião foi registrada no estado - a última foi em 2019.
No apoio à Polícia Penal, 1.019 cautelas permanentes de arma foram concedidas aos profissionais. Nos últimos três anos, foram 2.831, ao todo. Somando-se às cautelas, quase 13 mil carteiras físicas de identificação funcional já foram entregues. Além disso, 209 viaturas foram distribuídas no período de 2019 a 2022. Todos os veículos já foram plotados com a nova identidade visual da Polícia Penal de Minas Gerais.
“É um trabalho intenso que é feito diariamente, com atuação incessante das nossas 19 diretorias regionais de Polícia Penal. Os números mostram o relevante trabalho dos nossos policiais penais da ponta e das áreas técnicas e administrativas, que hoje reconhecem a importância de todas as frentes e de todos os profissionais para o alcance dos resultados que estamos colhendo. Percorremos um longo caminho, mas somos um time e estaremos cada vez mais preparados para contribuir com a segurança pública do país”, pontua o diretor-geral do Departamento Penitenciário de Minas Gerais, Rodrigo Machado.