Foto/Jairo Chagas
Técnicos da Justiça Eleitoral checam as mídias e procedem ao processamento dos votos com o envio ao TSE
A votação nas eleições de 2022 foi encerrada às 17h, horário de Brasília (DF). Em Uberaba, a expectativa ficou por conta da chegada das mídias com os resultados da votação no município. Era esperado que as primeiras seções a chegar nos cartórios eleitorais fossem as localizadas no Grupo Brasil, por conta da proximidade com o local da apuração.
Mas, para surpresa geral, a primeira mídia a chegar aos cartórios eleitorais de Uberaba foram as das seções localizadas no Instituto de Cegos do Brasil Central, por volta das 17h25. Assim que as mídias foram recebidas, servidores da Justiça Eleitoral checavam o equipamento e já procediam ao processamento dos votos, que eram encaminhados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O promotor eleitoral José Carlos Fernandes explicou, que no fim do horário de votação, é emitido um boletim de urna (BU) de cada um dos equipamentos que registraram os votos em cada seção eleitoral. Esses documentos recebem uma assinatura digital e são criptografados. Depois disso, os boletins vão para a memória de resultado, a mídia (uma espécie de superpendrive) vai direto para um ponto de transmissão, no cartório eleitoral.
“Todos os procedimentos de segurança estão garantidos para a lisura do processo eleitoral”, destacou Fernandes.
Em Uberaba, a recepção das mídias com o resultado da votação das sessões eleitorais aconteceu no antigo salão do júri, no prédio que abrigou o Fórum Melo Vianna durante muitos anos.
No ponto de transmissão dos cartórios eleitorais de Uberaba foi permitido que a imprensa acompanhasse a recepção das mídias e a transmissão para o TSE. O processo foi bastante rápido, sem registro de problemas com a recepção das mídias.
De lá, eles são transmitidos, em um canal exclusivo e protegido, que só a Justiça Eleitoral tem acesso, direto para a sala da Seção de Totalização, que fica na sede do TSE, em Brasília.
Só então os votos são totalizados e divulgados oficialmente. A soma dos votos é feita de maneira automática, sem interferência humana, por um supercomputador, localizado em uma sala-cofre, que fica próxima à Seção de Totalização.
O promotor José Carlos Fernandes ainda destacou, que o processo pode ser fiscalizado pelos cidadãos através dos boletins de urna, que são impressos e fixados nas sessões eleitorais e também são disponibilizados na internet. (TT)