“É impressionante o nível de maldade e a ânsia de tentar prejudicar eleitoralmente o grupo político do qual o seu próprio partido integra.” Assim reagiu o prefeito licenciado Anderson Adauto às críticas do vereador Marcelo Machado Borges (Borjão) a respeito da transposição do rio Claro, cuja adutora definitiva está incluído no Água Viva e com recursos pré-aprovados no PAC II. Ao contrário do que o vereador declara, o prefeito lembra que o Água Viva em seu governo saiu de um investimento de R$ 89 milhões para um conjunto de obras e investimentos de R$ 220 milhões, sem contar uma terceira etapa que será concretizada com projetos já apresentados no PAC II.
Anderson Adauto lamentou o posicionamento de um companheiro de partido, entendendo que “não se trata de um posicionamento do vereador do PMDB, mas do genro do José Elias”, disse ele, se referindo ao seu vice-prefeito no primeiro mandato, que optou por romper politicamente com o grupo político do atual prefeito.
O presidente do Codau, Roberto Velludo, diz que “a posição do vereador Borjão referente às críticas que classificam a administração municipal como despreparada para enfrentar a seca e sem planejamento não condizem com a realidade”. Velludo explica que esse conjunto de ações previstas com os R$ 68 milhões permitirá que a ETA amplie sua capacidade de 900 litros/segundo para 1.700 litros/segundo. Sem esta ampliação da capacidade seria impossível trazer a água do rio Claro para ser tratada na ETA.
O Água Viva 1 e 2 será transformado em Água Viva 3. O Codau já recebeu a pré-aprovação no PAC 2 de R$ 87 milhões a serem investidos na construção da elevatória e da adutora do rio Claro (R$ 55 milhões), construção de três centros de reservação (R$ 14 milhões) e mais investimentos para a conclusão das obras de macrodrenagem, com a duplicação de galerias de água de chuva no centro (R$ 18 milhões). Portanto, o Água Viva 3 saltará para a casa dos R$ 300 milhões.
O presidente do Codau lembra ainda que nada foi paralisado. Há previsão de lançar o edital do projeto executivo da adutora em 30 dias. Quanto à ampliação da ETA, o projeto executivo está pronto e aguardando a liberação por parte da Caixa Econômica Federal para ser licitado. Quanto às obras da macrodrenagem, explica Roberto, serão licitadas brevemente, esperando apenas autorização da Caixa Econômica Federal e licença ambiental.
Quanto à afirmativa sobre a retirada das obras de transposição do rio Claro do escopo do projeto Água Viva, ele explica que isto se deu exclusivamente pelo motivo de desvalorização cambial.