Ao realizar a última reunião plenária do mês, a Câmara abre as portas para AA, que fará a tão esperada prestação de contas
Ao realizar a última reunião plenária do mês, hoje, a Câmara abre as portas para o prefeito Anderson Adauto (PMDB), que fará a tão esperada prestação de contas das viagens ao exterior. A participação do chefe do Executivo, porém, será enxuta, das 14h às 15h, e por esse motivo, o presidente da Casa, Luiz Humberto Dutra (PDT), pediu aos demais vereadores que sejam pontuais. A solicitação tem razão de ser, já que em agosto – depois de 25 dias de recesso – invariavelmente as sessões começaram atrasadas, algumas em mais de uma hora.
Ontem, por exemplo, o vice-presidente do Legislativo, Itamar Ribeiro de Rezende (DEM), iniciou a chamada dos seus pares às 14h50, ou seja, quase uma hora de atraso em relação ao tempo regimental.
Já o pedido de Dutra pode ser interpretado como um alerta para evitar um esvaziamento em plenário durante a participação do prefeito, já que os próprios vereadores aprovaram sua vinda à Casa para prestar contas da viagem à China, Cingapura e países da Europa, entre maio e junho. O requerimento com esse propósito, de autoria de João Gilberto Ripposati (PSDB), passou pelo crivo dos colegas antes do recesso de julho, e, mesmo depois de Adauto ter encaminhado um relatório por escrito sobre as ações no exterior, o Legislativo não se deu por satisfeito.
Para o tucano, a vinda do prefeito tem o objetivo de contribuir com o desenvolvimento da cidade, pois se as viagens visaram a prospectar novos negócios, agora a Câmara quer saber detalhes e, a partir de então, como poderá contribuir. Além disso, nem ele, nem a maioria dos seus colegas ficaram satisfeitos com o teor da prestação de contas enviada à Casa, através de um documento, com 12 páginas, sendo seis delas dedicadas a cópia de dezenas de cartões de visita.
Entre a aprovação do requerimento e o envio do relatório, Anderson Adauto fez nova viagem ao exterior – desta vez aos Estados Unidos – e no rasante de hoje no Legislativo será também questionado sobre as ações desencadeadas no país.