Mesmo com o aceno positivo do ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, de que sendo referendado candidato pelo PT ao governo de Minas
Mesmo com o aceno positivo do ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, de que sendo referendado candidato pelo PT ao governo de Minas, aceitaria Anderson como vice, não modificou o discurso do prefeito em relação a uma possível candidatura.
Ele negou o interesse em disputar as próximas eleições reiterando o que tem dito, que é a sua intenção de terminar o mandato como prefeito.
A especulação em torno do assunto ganhou novos contornos considerando a possibilidade do PT não compor chapa com o PMDB em âmbito nacional, o que iria contrariar a vontade do presidente Lula, cuja manifestação é a continuação da aliança entre as duas sigla. Observadores políticos afirmam que para evitar um “voo solitário” dentro do PT mineiro, o ministro Patrus precisaria de um nome forte para formar a chapa.
Patrus Ananias foi claro em afirmar que as negociações estão sendo conduzidas e podem resultar numa possível composição ou na indicação de um candidato na convenção. Reiterou ainda que a decisão independe da vontade política dele e do prefeito.
Anderson Adauto descartou também a possibilidade de ser apontado como suplente do vice-presidente José de Alencar (PMDB) na hipótese dele pleitear a reeleição como senador. A indicação na suplência chancela o direito de ocupar a vaga do titular em caso de impedimento ou afastamento. Ou seja, o prefeito teria, segundo vertente política, possibilidade de ascensão ao Senado.
Durante a entrevista, o prefeito retirou do bolso uma minuta endereçada ao PT, confirmando a sua disposição de trabalhar na composição partidária para as eleições de outubro. “O jogo está muito claro e eu sei o que vai acontecer, mas por enquanto, não é hora de falar”, finalizou.