Apesar de apontados como suspeitos em inquérito da Polícia Civil, o ex-vereador Thiago Mariscal e o ex-candidato a vereador Vinícius Andrade Martins declararam não haver qualquer prova de que cometeram crimes de difamação contra a prefeita Elisa Araújo (PSD).
Em resposta ao Jornal da Manhã, Vinícius afirmou que não tinha ciência dos chips telefônicos habilitados no nome da prefeita e tomou conhecimento do caso pela mídia. Além disso, ele declarou que não existem provas nos autos de que foi autor de calúnias contra a chefe do Executivo. O investigado também argumentou que não fez qualquer divulgação ou compartilhamento de mensagens contrárias à prefeita.
Aguardando o posicionamento do Ministério Público sobre o caso, Vinícius acrescentou que já tem uma equipe de advogados constituída e a defesa já está sendo preparada. “Não tenho nada a ver com a situação e vou provar minha inocência na Justiça. Nos autos, não existem provas que eu caluniei ou difamei alguém e nunca tive ciência de chips. Confio na Justiça e sei da minha inocência”, posicionou.
Já o ex-vereador Thiago Mariscal manifestou que jamais esteve envolvido em associação criminosa por prática de difamação contra a prefeita e, também, afirmou que a investigação não apresentou provas de conduta ilegal da parte dele. “Não há absolutamente nenhum print ou conversa minha nos autos. Se algum dia cometi difamação contra essa cidadã, foi por conta própria. Caberá ao Ministério Público analisar os autos e decidir se acatará a imputação de apontamentos inexistentes ou não; pois não há prova alguma nos autos”, declarou.
Alegando ser perseguido pela prefeita, Mariscal ainda posicionou que não depende de perfis falsos para fazer críticas à gestão municipal. “Sou homem o suficiente pra assumir minhas atitudes e atos. Eu coloco minha cara e meu peito pra topar. Não me escondo atrás de fake. Tão somente falo o que já está estampado nas mídias de Uberaba”, acrescentou.
Por outro lado, o ex-vereador salientou que não pode responder pela conduta dos demais indiciados, cujas conversas estão relatadas no inquérito. “Não posso ser indiciado por atos de terceiros e por intenções e tentativas destes. Pois cada um fala por si só”, finalizou.
A reportagem do Jornal da Manhã também tentou contato com o diretor da Câmara Municipal, Rodolfo Natálio, mas o celular estava desligado e não teve retorno até o fechamento desta edição. O empresário Leonardo Pereira Alves não foi localizado para falar sobre o caso.