POLÍTICA

Analista diz que excesso de pré-candidatos confunde eleitor

Para Luciano Julusi, a indefinição se deve ao número excessivo de pré-candidatos e às estratégias equivocadas dos partidos

Publicado em 10/09/2011 às 00:59Atualizado em 19/12/2022 às 22:24
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Para Luciano Julusi, a indefinição se deve ao número excessivo de pré-candidatos e às estratégias equivocadas dos partidos políticos que colocam mais de um pré-candidato ou apresentam apenas um nome que não possui respaldo popular. “É um cenário complexo que não traz garantias para nenhum dos nomes que aí estão e ainda é muito arriscado para quem tem mandato”, avalia o analista. Ele cita como exemplo Fahim Sawan, que perdeu as últimas eleições pela segunda vez e ainda não conseguiu se reeleger para um novo mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em 2010, por estar envolvido no processo eleitoral local.

Ainda dentro da análise colocada por Julusi, pode-se citar o desempenho pífio do pré-candidato do PSDB, que lançou como pré-candidato o diretor do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), o engenheiro Maurício Cecílio, que não alcançou um ponto percentual, do próprio PT, que tem dois pré-candidatos - a ex-vereadora Marilda Ribeiro de Rezende e o deputado estadual Adelmo Carneiro Leão -, que acabaram dividindo as intenções de voto, e do PMDB, sigla do prefeito Anderson Adauto, que lançou sete pré-candidatos ao cargo. Apenas o deputado federal Paulo Piau e o vereador Tony Carlos obtiveram uma performance mais significativa na pesquisa eleitoral.

Porém, ao analisar o grupo da situação, Julusi acredita que, pela inviabilidade da candidatura do prefeito, a base aliada apresentou vários nomes na tentativa de compor alianças ou emplacar o candidato a vice-prefeito na chapa majoritária da situação.  Além disso, vários outros nomes apresentados como “prefeitáveis”, segundo ele, são na realidade, candidatos a vereador.

Por outro lado, o analista acredita que a indefinição do quadro eleitoral deve ser revertida pelos próprios partidos políticos. Também coloca que todos os sete primeiros colocados no levantamento podem deslanchar nas respectivas candidaturas desde que haja um respaldo do grupo político. Ele ainda acredita que após o prazo das filiações, ou seja, dia 7 de outubro, o cenário se tornará mais claro para o eleitor. “Após este período, saberemos quem é quem e quais as ideologias de cada um”, finaliza.

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