POLÍTICA

Anderson Adauto não se abala e evita comentar morte do senador

Daniela Brito
Publicado em 03/07/2011 às 19:04Atualizado em 19/12/2022 às 23:33
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A morte do ex-presidente e senador Itamar Franco não abalou o prefeito Anderson Adauto (PMDB). Ele encarou o falecimento com bastante naturalidade. “Lamento a morte dele como a de qualquer outra pessoa que morre”, disse. AA ainda preferiu não tecer nenhum comentário sobre a vida nem quanto a morte do senador, que também foi governador mineiro e ex-presidente da República. “Não tenho nenhum comentário para fazer nem dele em vida nem em morte”, resumiu.

O posicionamento do prefeito pode ser decorrente de divergências políticas ocorridas no passado. Enquanto deputado e presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, durante o governo de Itamar Franco, ambos encenaram grandes brigas, apesar de AA ter sido o coordenador político da campanha eleitoral que culminou na eleição do então governador mineiro, em 1998.

Um dos embates vividos entre ambos está relacionado à sanção do Código de Defesa do Contribuinte. A legislação, cujo objetivo é garantir a proteção do contribuinte contra os abusos na cobrança de tributos por parte da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), aprovada em 2000, foi promulgada pelo então presidente da Alemg, Anderson Adauto, em abril daquele ano, uma vez que o governador à época, Itamar Franco, não a sancionou. A lei (nº 13.515/2000) desaguou na Justiça com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) movida pelo Governo do Estado. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) julgou improcedente a matéria, reafirmando a validade da legislação vigente. Porém, até hoje não está regulamentada.

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