Nesta segunda, dia 18, o prefeito Anderson Adauto (PMDB) vai se sentar com engenheiros para discutir os termos do projeto que pretende encaminhar à Câmara exigindo a instalação de caixas subterrâneas para coleta de água da chuva nos imóveis localizados na Macrozona de Adensamento Controlado. Objetivo é acabar com as enchentes de forma solidária entre os habitantes do município e a PMU.
Mas, segundo o vereador João Gilberto Ripposati, medida semelhante já consta da Lei de Ocupação do Solo Urbano (LC 376), aprovada pelo Legislativo em 2007. O texto estabelece que qualquer edificação, reforma, acréscimo ou regularização nos imóveis localizados na chamada Macrozona terá que implantar um poço de infiltração da água pluvial, seja dentro do terreno ou no passeio em frente.
Segundo o prefeito, sua intenção é regulamentar a lei e acrescer aqueles casos em que ela não abrange. Ou seja, em se considerando as suas palavras, a PMU não cobrou dos moradores a aplicação da medida desde a aprovação da LC 376, o que já poderia estar contribuindo para minimizar as inundações, como ponderou o tucano. “Além disso, em uma determinada área do Mercês, o pedido de construção [das caixas coletoras] será imediato, para que os moradores daquela região não sofram as consequências de chuvas fortes como ocorreram neste ano”, explica.
AA entende que a cidade tem que trabalhar de forma solidária, reforçando que no momento em que a Prefeitura está fazendo a sua parte com as obras de macrodrenagem, é totalmente compreensível que o cidadão também contribua com a cidade. Neste domingo, AA vai apresentar aos vereadores a caixa coletora instalada no Cemea Boa Vista.