POLÍTICA

Anderson diz que gostaria de já ter sido julgado por mensalão

Prefeito Anderson Adauto (PMDB) reafirmou que o envolvimento dele em relação à ação penal do mensalão diz respeito à prática de “caixa dois” em campanha eleitoral

Daniela Brito
Publicado em 10/07/2011 às 19:14Atualizado em 19/12/2022 às 23:26
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Prefeito Anderson Adauto (PMDB) reafirmou que o envolvimento dele em relação à ação penal do mensalão diz respeito à prática de “caixa dois” em campanha eleitoral. Ele manifestou o seu desejo de que o processo já tivesse sido julgado. Foi o que afirmou na sexta-feira passada, durante participação do programa Conexão JM, da Rádio JM. “Eu sempre encaro isso como deve ser encarado”, ressaltou.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou semana passada ao Supremo Tribunal Federal o pedido de condenação de 36 réus no processo do mensalão. As penas máximas, se somadas, chegam a mais de 4.700 anos de prisão.

Quanto ao crime eleitoral, o prefeito cita que já foi absolvido, tendo em vista que em 2009 o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG)  rejeitou a denúncia de prática de caixa dois levada pelo procurador José Jairo Gomes. O procurador usou parte das declarações no depoimento de AA, feitas na CPI dos Correios, em 2005, para denunciar o prefeito por crime eleitoral junto ao órgão por conta dos R$410 mil não registrados na sua prestação de contas eleitorais no pleito de 2002 – quando foi eleito deputado federal.

Ainda de acordo com o prefeito, a prática de caixa dois era algo praticamente natural nas campanhas políticas. Ele também avalia que a ação penal do mensalão é um processo político movido por várias pessoas que não queriam a reeleição do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “O que tinha de passar do ponto de vista político, eu passei. O meu candidato adversário, em todos os momentos da campanha, relembrava que eu fazia campanha com caixa dois. Eu fiz porque era usual fazer”, falou, acrescentando que o seu desejo é que este processo já tivesse sido julgado.

Para AA, cabe ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, provar o envolvimento dele nas acusações. AA responde pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa. O processo, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), está na fase de alegações finais. O procurador manteve as acusações contra 36 dos 40 réus em julgamento – entre eles, o próprio prefeito e o presidente do Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba (Codau), José Luiz Alves.

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