Profissionais da Educação de Minas realizarão nova assembleia hoje com paralisação das atividades em todo o Estado
Profissionais da Educação de Minas Gerais realizarão nova assembleia hoje com paralisação das atividades em todo o Estado. A principal pauta do encontro é o indicativo de greve por tempo indeterminado da categoria, a partir do dia 5 de junho, pelo pagamento do piso salarial nacional dos educadores.
De acordo com Sônia Regina Monte, coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/Uberaba), caravana com 20 profissionais seguiu ontem para Belo Horizonte, onde participa de assembleia. “A paralisação é para forçar o governo a negociar conosco em relação ao piso salarial nacional.”
Atualmente, o piso estipulado pelo Ministério da Educação, baseado no INPC, é de R$1.187, para uma jornada de no máximo 40 horas. De acordo com a lei, esse valor deveria ser de R$1.587 de vencimento básico para quem tem somente magistério, para no máximo 40 horas, e de um nível para o outro tem 22% de aumento sobre esse valor, revela Monte. “Porém, uma conquista do Sindicato é a prorrogação do prazo em 60 dias para o trabalhador voltar ao sistema antigo e não optar pelo subsídio, já que aqueles que optarem pelo subsídio não podem reverter, mas quem retornar para o quadro antigo e arrepender poderá voltar para o subsídio.”
A orientação do Sind-UTE é para que todos voltem aos seus quadros antigos, para que possam juntar forças e cobrar ainda mais o governo. “É prejuízo certo para a categoria ficar no subsídio, pois isso desvaloriza o profissional, enquanto que o piso incide em benefícios”, finaliza.