POLÍTICA

Avaliação de professores amanhã causa polêmica com legislador

A primeira avaliação diagnóstica dos professores da rede municipal contará com o suporte do Colégio Cenecista Dr. José Ferreira

Publicado em 27/08/2011 às 00:41Atualizado em 19/12/2022 às 22:35
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A primeira avaliação diagnóstica, prevista para ser aplicada neste domingo (28) aos professores da rede municipal de ensino, contará com o suporte do Colégio Cenecista Dr. José Ferreira – responsável pelo Sistema Estruturado de Ensino.

Contudo, a proposta de oferecer gratificação aos professores é entendida pelo vereador Marcelo Machado Borges – Borjão (PMDB) – como uma forma de obrigar o professor a se submeter à prova.

Segundo a subsecretária de Educação e Cultura, Mara Bóscolo, as avaliações terão conteúdo específico em todas as áreas do conhecimento, conforme o segmento de atuação do profissional.

Os locais de provas foram escolhidos de acordo com a área do profissional. Educadores infantis farão prova na Escola Municipal Frei Eugênio, no São Benedito; professores nível II, na Escola Municipal Boa Vista, no Boa Vista, enquanto pedagogos e professores nível I devem se apresentar na Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro (FCETM), no Universitário. As provas começam a ser aplicadas às 8h, com prazo para término às 12h30. No entanto, os inscritos devem chegar com meia hora de antecedência, ou seja, às 7h30, nos locais predefinidos.

Foram mais de 1,8 mil inscritos de um universo de pouco mais de dois mil educadores. Aqueles que obtiveram rendimento superior a 60% nas duas avaliações, sendo a segunda prevista para dezembro, passam a ter direito ao chamado 15º salário, a ser pago em janeiro de 2012.

Indignação. Entretanto, a proposta de avaliar os educadores “em troca” de gratificação financeira continua rendendo polêmica. Após a publicação do manifesto do Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba (Sindemu), quem se coloca como “indignado” com a iniciativa é o vereador Marcelo Borges. Para ele, a adesão de mais de 1,8 mil professores não é espontânea, tendo em vista que o recebimento do 14º salário dos diretores, vices e pedagogos depende do comparecimento dos professores à prova. “É inconcebível!”, dispara.

O vereador também afirma que a proposta é “uma invenção” do governo municipal para justificar o pagamento do 15º salário aos professores. “Justo é pagar salários dignos para o servidor e fazer um plano de carreira que realmente o valorize”, alerta. Enquanto presidente da Comissão de Assistência ao Servidor, Borjão encaminha semana que vem documento à administração municipal onde pretende apresentar alguns fatos que chegaram ao conhecimento dele que podem caracterizar assédio moral contra os profissionais.

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