Projeto de reestruturação do transporte coletivo prevê a construção de cinco terminais de integração. Além dos extremos da avenida Leopoldino de Oliveira
Projeto de reestruturação do transporte coletivo prevê a construção de cinco terminais de integração. Além dos extremos da avenida Leopoldino de Oliveira, estão previstos numa segunda fase terminais nos bairros Boa Vista, Parque São Geraldo e Pontal/Distrito Industrial. Hoje, o prefeito participa do programa Linha Aberta, às 10h, com mais informações sobre as mudanças. Já preparando para a entrega do projeto ao governo federal, o prefeito Anderson Adauto (PMDB) antecipou ao Jornal da Manhã detalhes sobre a reformulação do sistema de transporte coletivo. A proposta prevê a implantação de faixa especial para ônibus do lado esquerdo da avenida Leopoldino de Oliveira e as subestações serão instaladas no canteiro central da via. Com isso, o estacionamento será retirado do local para abrir três pistas para o trânsito normal no lado direito. Nesse modelo, os ônibus terão adaptação com porta para embarque e desembarque no lado esquerdo. Conforme AA, será reduzido o número de linhas que passam no centro com a nova estrutura de integração. Somente ao longo da Leopoldino, 10 subestações são planejadas e as tarifas serão pagas antecipadamente na entrada de cada estação. Além disso, os terminais de integração ficariam nos extremos: um da entrada para o bairro Manoel Mendes e outro próximo à Univerdecidade. Conforme o relatório, essa primeira intervenção custará R$ 30 milhões, sendo R$ 24,4 milhões dos cofres públicos e outros R$ 5,6 milhões das empresas de ônibus, para adequação da frota. Na segunda etapa estão previstos outros três terminais para integração com as regiões Norte, Sul e Sudoeste. Entre os locais em estudo para implantação está a praça da Mojiana e no fim da avenida Dona Maria Santana Borges. Com isso, o investimento total subirá para aproximadamente R$ 50 milhões. A proposta inclui ainda planejamento urbanístico para o calçadão da Artur Machado e Mercado Municipal, bem como melhorias nos passeios da região central. Sobre a viabilidade do projeto sem verba do PAC, Anderson declara que a implementação será feita mesmo se o governo federal não liberar recursos. “Eu gostaria de implantar tudo, mas ano que vem implanto a parte da Leopoldino de Oliveira, com financiamento ou sem”, disse, ao ser questionado se há risco de a obra ficar parada na metade sem funcionar.