A PEDIDO DE MÉDICO

Câmara vai investigar Diego Rodrigues por conduta em fiscalização de unidade de saúde

Por 13 votos favoráveis e cinco contrários, foi aprovada a instauração da Comissão Processante contra o vereador

Marconi Lima
Publicado em 27/10/2025 às 16:33Atualizado em 28/10/2025 às 05:56
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 (Foto/Divulgação)

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A Câmara Municipal de Uberaba (CMU) aceitou pedido de investigação sobre possível quebra de decoro parlamentar contra o vereador Diego Rodrigues (PDT). Por 13 votos favoráveis e cinco contrários, foi aprovada a instauração da Comissão Processante.

O colegiado, após sorteio promovido pela Mesa Diretora da CMU, ficou composto pelos vereadores Luiz da Farmácia (PL), Almir Silva (Republicanos), como vice-presidente, e Thiago Mariscal (PSDB), como relator. A comissão tem 90 dias para a conclusão dos trabalhos, renováveis por mais 90 dias.

O pedido alega que o parlamentar utilizou suas redes sociais e o espaço de fala em sessão ordinária para difamar um médico da Unidade de Saúde da Família (USF) Julieta Andrade, no bairro Recreio dos Bandeirantes. O parlamentar diz que não mencionou o nome do profissional e que apenas cumpria a sua função de fiscalização.

O episódio teria ocorrido no dia 1º de setembro, quando o vereador esteve na USF para fiscalização. No momento da visita, segundo o alegado no documento protocolado na Câmara, o médico da família não estava na unidade, pois realizava atendimento domiciliar, conforme previsto nas atribuições da função.

De acordo com o relato, o parlamentar solicitou as folhas de ponto, registradas manualmente, e passou a expor os dados profissionais do médico, questionando sua conduta a partir do modelo de controle de frequência. A divulgação foi feita nos “stories” da conta pessoal de Diego Rodrigues no Instagram, que tem cerca de 84,5 mil seguidores, possibilitando a identificação do profissional pela comunidade local.

Em recente manifestação sobre o caso, o vereador Diego Rodrigues afirmou que cumpriu seu papel fiscalizador ao visitar a unidade e ressaltou que em nenhum momento divulgou o nome do profissional. “O médico estava na escala de atendimento, mas ele não se encontrava no local. É falsa a informação de que me foi avisado que ele estaria atendendo externamente. A gerente da unidade também não estava. Somente a recepcionista e uma psicóloga estavam presentes e não sabiam onde o médico se encontrava”, afirmou.

O parlamentar também frisou que já realizou cerca de 15 fiscalizações em órgãos públicos e que a folha de ponto dos médicos do Programa Mais Médicos é controlada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

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