QUANDO SERÁ?

Casas do “Alfredo 4” devem ser entregues no 1º semestre de 2027

O reinício das obras está previsto para o início do 2º semestre, com prazo de 18 meses para a conclusão, segundo o chamamento público

Marconi Lima
Publicado em 14/06/2025 às 13:24
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Com obras iniciadas em 2013 e paralisadas em 2019, mais de 500 unidades habitacionais devem ser concluídas pela empresa EF Construtora, que venceu o chamamento público  (Foto/Arquivo)

Com obras iniciadas em 2013 e paralisadas em 2019, mais de 500 unidades habitacionais devem ser concluídas pela empresa EF Construtora, que venceu o chamamento público (Foto/Arquivo)

A conclusão das obras do Residencial Alfredo Freire 4, em Uberaba, deve finalmente sair do papel. A Caixa Econômica Federal anunciou o encerramento do chamamento público para a escolha da empresa responsável pela retomada das construções. A previsão é de que os trabalhos comecem no segundo semestre deste ano e se estendam por um período de 18 meses. Assim, as unidades habitacionais devem ser liberadas para moradia no primeiro semestre de 2027.

A empresa vencedora da seleção foi a EF Construtora Ltda., sediada em Uberaba. O empreendimento integra o programa Minha Casa, Minha Vida, por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), e é um dos casos mais emblemáticos de paralisação de obras habitacionais na cidade. Iniciado em 2013, o projeto enfrentou diversos entraves, incluindo o abandono pela antiga responsável, a construtora ElGlobal, que alegou dificuldades logísticas e atrasos no repasse de recursos.

O abandono provocou atrasos significativos, conflitos entre a empresa, a Caixa e as famílias beneficiárias, além da necessidade de intervenção do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que buscou uma solução para assegurar a continuidade e conclusão do empreendimento. A paralisação das obras foi determinada judicialmente, após ação do Ministério Público Federal (MPF), que apontou irregularidades e o descumprimento do cronograma estabelecido.

Em abril deste ano, dez unidades ainda inacabadas chegaram a ser invadidas por pessoas contempladas no programa. A ocupação foi um reflexo da insatisfação com a longa espera pela entrega dos imóveis. Muitos dos manifestantes afirmaram ter sido selecionados desde 2018 e relataram não ter recebido previsão concreta para a mudança.

A Caixa reforçou que o processo de seleção da nova construtora seguiu critérios técnicos e legais, conforme o edital e as normas do banco e do Ministério das Cidades. A expectativa é de que, com a retomada, as moradias sejam finalmente entregues às famílias, que aguardam há mais de uma década. 

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